ELETRODOS
Por trabalharem em condições extremamente desfavoráveis, os eletrodos devem possuir qualidades elétricas e mecânicas, pois conduzem corrente elétrica de grande intensidade, não deve haver um aquecimento demasiado e deve resistir a pressões elevadas durante a soldagem, sem haver desgaste excessivo, como também, só devem perder a dureza após um certo período do trabalho.
A forma dos eletrodos e sua composição são determinados de acordo com os materiais a serem soldados. Temos eletrodos de:
Cobre – Cromo
Cobre - Cromo - zircônio
Cobre - Cádmio
Cobre - Berilo
Todos são tratados termicamente para atingirem as características necessárias, a saber:
a) Condutibilidade elétrica e térmica elevadas
b) Resistência mecânica elevada
c) Fraca tendência para formar ligas com o material a soldar
d) Resfriamento absolutamente seguro das pontas dos eletrodos
e) Alto ponto de amolecimento, temperatura na qual um período de tempo determinado, o material perde grande parte de sua dureza.
O resfriamento correto dos eletrodos tem grande importância na excussão das soldas e no tempo de vida útil dessas. A água deve ser levada tão perto quanto possível da ponta dos eletrodos, aproximadamente 12 mm da ponte. Periodicamente, se faz necessária uma vistoria nos eletrodos pois com o regime de trabalho estes sofrem desgaste e é necessário que a forma correta seja mantida, para obtermos uma solda sempre uniforme. As pontas dos eletrodos devem estar com o formato correto e limpo.
1 - Tipos de eletrodos
Eletrodos retos, curvos, ambos com ponta achatada, arredondada, inclinada, excêntrica e outras formas. A fixação dos mesmos, é feita através do cone morse ou rosca.
2 - Funções dos eletrodos
- Conduzir a corrente de solda
- Transmitir força mecânica
- Manter alinhadas as peças de trabalho.
3 - Cuidado para com os eletrodos
É importante que os eletrodos estejam em boas condições de trabalho, pois, eles determinam o diâmetro do ponto de solda, portanto, só podemos obter boa qualidade de solda, quando os eletrodos receberem cuidados especiais por parte dos operadores.
4 - Duração do eletrodo
Utilizando um eletrodo 5/8”, pode-se obter 50 vezes mais soldas durante o último 1/16” do que durante o primeiro, isto porque quando a face do eletrodo ficar mais próxima da extremidade do orifício no eletrodo. Melhoram-se consideravelmente as condições de resfriamento. Isto foi dito apenas para evitar a troca dos mesmos justamente quando estão trabalhando nas melhores condições.
5 - Problemas mais comuns com eletrodo
Área de contato muito grande, devemos reafiá-lo ou substituí-lo.
Eletrodos com partículas de chapa encravadas, limpeza ou substituição.
Eletrodos com depressão no centro indicando o fim de vida, devemos substituí-lo.
Mudança de cor da superfície de contato do eletrodo, indica regulagem inadequada, devemos verificar o caminho de refrigeração.
6 - Erros na troca de eletrodos
Eletrodos assimétricos virados, truncados e excêntricos, ocorre desencontro nas áreas de contato resultando:
Deformação do material no ponto;
Mal aquecimento;
Má formação do botão de solda e mal aspecto;
Folga excessiva: É preciso eliminá-la ou substituir a pinça por outra em boas condições, para evitar desencontro casual das áreas de contato dos eletrodos.
Eletrodos inclinados provocam falha de contato e apresentam problemas como:
Ponto com aspecto ovalado.
Superaquecimento do material.
Expulsão do material do botão em forma de chuva de fagulhas.
Ponto queimado e pouca resistência mecânica.
7 - Posicionamento e limpeza de peças
As peças devem ser colocadas uma sobre a outra na posição predeterminada, quando montadas sem utilização dos dispositivos. Quando montadas com dispositivos, temos que verificar se os mesmos estão em condições de trabalho, observando-se o seguinte:
- Se há detritos na base do apoio da peça
- Se os grampos estão prendendo as peças corretamente
- Se os pinos de guia apresentam desgastes
- Se há parafusos soltos.
As peças devem ficar perpendiculares aos eletrodos, pois caso contrário provocam desgaste excessivo nos mesmos, ocasionando pontos deformados e baixa resistência mecânica.
Fonte: BRACARENSE, Alexandre Queiroz. Processo de Soldagem por Resistência. Disponível em http://asmtreinamentos.com.br/downloads/soldador/arquivo95.pdf. Acesso em: 02 de julho de 2021.
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